quinta-feira, novembro 23, 2006

Porto (de abrigo)


Porto encantado
De sombras inquietas,
És o mais belo fado
Escrito por poetas.

Oh! Porto desajeitado
De singular silhueta
Foste esboçado
Pela medida certa.

Porto que navegas
Pelas ondas da paixão,
Porque não me levas
Ao encontro da tua imensidão?

Procuro no teu seio
A vida que creio
Tens para me dar,

Percorrendo o teu esteiro
De mãos dadas o dia inteiro
... a namorar.


Claro que o meu Porto (de abrigo) é a Liliana!

Do meu amigo, Cristóvão Sousa



2 comentários:

Anónimo disse...

Belo poema, Cristóvão! Estou a imaginar-te a escreveres estas palavras num guardanapo de papel, ali sentado, numa das esplanadas da Ribeira, com a Lili a teu lado... ;) Amigos, este post é inteiramente vosso! Abraço, Cristóvão e beijinho para ti, Lili!

Anónimo disse...

Caro josézito. Os anos passam e vamo-nos tornando inevitavelmente selectivos. Todos nós somos um porto. E no nosso porto de amizade não atraca qualquer um.
Thanks for your friendship!