quinta-feira, janeiro 31, 2008


Bonjardim. Rua do Estêvão.


Janelas da cidade para a cidade.

Na cidade.


O Porto é a minha janela.

terça-feira, janeiro 29, 2008


Praça da Batalha.


Tertúlias de rua.



sábado, janeiro 26, 2008


No Mirante da Rua da Bataria da Vitória.

De telhado em telhado.

Passando pelos Grilos.

Até à .

quinta-feira, janeiro 24, 2008


Foz.

O Homem do Leme.



Em frente.

quarta-feira, janeiro 23, 2008



A cúpula do Coliseu.


Luzes que podem muito bem ajudar a iluminar o concerto de Feist no próximo dia 10 de Junho.

segunda-feira, janeiro 21, 2008



O Douro e a Ponte da Arrábida vistos do Passeio Alegre.


sábado, janeiro 19, 2008

Nada o pára


Jorge Cruz, o one man show que esta tarde na FNAC de Sta. Catarina, nos atirou com Poeira assim:



No fim, ele disse simplesmente: Obrigado.

Nós, poeirentos de boa música, dissemos: De...



A ler no Bilhetes, a crónica de um showcase "para a imortalidade".

sexta-feira, janeiro 18, 2008


Praça D. João I.

Aceno-lhes sempre.

quinta-feira, janeiro 17, 2008

A curta que mexe com o Porto




*Grato a ti, Li.

segunda-feira, janeiro 14, 2008



«Lembro-me (...) ainda daquela tarde de cinema no antiguinho Batalha, onde ocupamos alguns lugares da última fila. À nossa frente fazia-nos companhia uma plateia cheia de cadeiras vazias. O filme era ´Ronin´(...)»

E para quando o regresso para um concerto tão bom como foi este?

sábado, janeiro 12, 2008

Metro de papelão


Aliados. Praça General Humberto Delgado.

Há uns bons anos atrás.


Na primeira vez que "andei" de Metro.

quarta-feira, janeiro 09, 2008



Aliados.


Estação do Metro.


"Como não estarei
nem não estarei
em nenhum sítio, voltando
absolutamente para casa?"

Manuel António Pina (O caminho de casa) Porto, 9/2/85

terça-feira, janeiro 08, 2008



Clérigos.
Rua do Conde de Vizela.

segunda-feira, janeiro 07, 2008

Bons hábitos

“No fim-de-semana entre o Natal e o fim do ano fui, com pessoas amigas, espreitar "a noite" da Baixa. Já conhecia o Maus Hábitos e o Pitch, na Rua de Passos Manuel, gosto do Café Lusitano, na Rua de José Falcão, mas ainda não tivera oportunidade de visitar os espaços que têm sido inaugurados, ultimamente, na zona a que dantes se chamava das Carmelitas. Começámos pelo já famoso Plano B, na Rua de Cândido dos Reis, no espaço magnífico onde André Viana teve a sua galeria e mesmo por baixo das salas nobres do Club Portuense, onde a frequência e a dança são outras. Gostei imenso do conceito, com espaços dedicados a géneros diferentes de música, e também da freguesia, jovem e animada. Por volta das duas da manhã, quando se apinhavam já dezenas de pessoas à porta, resolvemos dar lugar a outros e seguimos para a Rua das Galerias de Paris onde, depois de espreitarmos o Café au Lait, mesmo em frente à Galeria Nasoni, entrámos na Casa do Livro, que a essa hora já estava, também, a rebentar pelas costuras.Não nos apercebemos, nesses locais, da presença das célebres máfias calabresas, nem de qualquer rusga da ASAE. Pelo contrário, abandonámos os automóveis no parque da Praça de Lisboa, que por acaso bem podia proporcionar um tarifário mais interessante àquela hora tardia, e circulámos a pé, em perfeita tranquilidade, por ruas bem iluminadas e frequentadas, que ainda há poucos anos eram, à noite, poisos meretrícios dos quais só resta, como vestígio, uma extraordinária, muito iluminada e certamente contumaz pensão. Nos locais onde entrámos fomos muito bem atendidos, cruzámo-nos com pessoas que conhecemos e, felizmente, também com muitas outras que desconhecemos, e ouvimos muito boa música como convém e é tradição do Porto. Naquela noite, ainda se fumava por todo o lado e, apesar de eu já ter abdicado desse vício, senti que estava, também, a despedir-me de um pouco da minha liberdade. Infelizmente, não se trata de um acesso tardio de nostalgia. Temo bem que a aliança desse novo fascismo proibicionista com o fundamentalismo higienista e o histerismo securitário resulte numa mistura bem mais perigosa, para todos nós, do que os efeitos nocivos do fumo do tabaco, as sequelas das salmonelas ou a improvável hipótese de sermos apanhados no fogo cruzado de um qualquer ajuste de contas... Ainda assim, fiquei animado com esta peregrinação nocturna, pois pude confirmar que o centro, com destaque para aquela zona da cidade que se estende até à Praça de Parada Leitão (com o seu "Piolho" sempre a transbordar de gente nova), foi adoptada pelos noctívagos e é hoje o palco principal da animação nocturna portuense. Paradoxalmente, esta tendência só foi possível pelas características arquitectónicas dos edifícios e o urbanismo da zona serem adequados a estas actividades e porque, com a desertificação, deixou de haver população residente. É o contrário do que acontece nas zonas mais densas, como a Ribeira, e principalmente nas que são mais povoadas, como a Foz Velha, onde os estabelecimentos de diversão nocturna e os residentes convivem muito mal. Claro que seria um desperdício se aquela zona nobre da cidade se quedasse, apenas, por esta sua nova vocação lúdica, mas, felizmente, há sintomas de uma apetência para aquelas ruas por parte de actividades diurnas de comércio e serviços. Enquanto se espera pela nova Praça de Lisboa, nota-se que aqueles quarteirões já não dependem da velha mas sempre elegante Livraria Lello e da heróica tenacidade dos Armazéns Marques Soares, para atraírem clientes. Há lojas novas e rumores de transacções imobiliárias e de projectos que poderão trazer um novo impulso a um dos mais importantes pólos do comércio tradicional. Se estas ruas, que fazem parte do eixo Cedofeita-Clérigos, recuperarem a sua energia e se as coisas também correrem bem do lado oriental da praça, com o novo Bolhão em articulação com Santa Catarina, o renascimento do comércio na Baixa deixará de ser apenas um velho e improvável sonho.”


Rui Moreira (Indagações), in Público (06/01/2008)


*Na fotografia (retirada, aqui, no Baixa do Porto) a Casa do Livro, na Rua das Galerias de Paris.

domingo, janeiro 06, 2008


Rua de Santo Ildefonso.

O grupo folclórico que passa.

Ao ar livre.

sábado, janeiro 05, 2008


Praça.

O passado e o presente.

E vice-versa.

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Foto de Seni



Boavista. Há vida no interior dos quarteirões.




"O Porto é fácil de fotografar."

Gostas de fotografar coisas fáceis?


quarta-feira, janeiro 02, 2008


Praça da Liberdade.


Pé ante pé.

terça-feira, janeiro 01, 2008

Um brinde para recordar


O Portus Cale brindou ao novo ano nos Aliados. A Avenida registou mais uma enchente, para celebrar a passagem do ano. É certo que o cartaz musical podia e devia ter sido muito melhor, mas o que conta de facto é a celebração. Ao ar livre. Na rua. Junto do povo.
O espumante não faltou, as passas e o bolo-rei também não. Os quase 15 minutos de fogo até foram bonitos. Desta vez, não só centrado na Câmara, mas também alargado a alguns edifícios circundantes e acompanhado por uma banda sonora de vira-o-disco-e-toca-o-mesmo. Mas ainda "voamos" em português e saltamos ao som de gaitas de foles que nos era familiar. O invariável disco rolou duas vezes, e por ali ficou. "Só mais uma!", deu vontade de gritar. Terminado o espectáculo, sentamo-nos naquelas cadeiras esquisitas da Avenida, que até pareceram confortáveis. Conversamos durante uma hora, enquanto viamos a "sala de visitas" da cidade ficar vazia. As garrafas e copos espalhados pelo chão tornavam o cenário desolador. O frio começava a sentir-se verdadeiramente e então decidimos procurar um local quente para continuarmos a festejar a entrada em 2008. Ao descermos a Avenida decidimo-nos pelas ruas da esquerda. A noite continuou num 4º andar de um velho edifício onde a música marcava presença em quase todas as suas divisões. O ambiente no local estava agradável. Demos conta disso logo ao entrarmos, e assim continuou até altas horas da madrugada.
Com noites destas, começamos mesmo a ficar mal habituados. No bom sentido, claro. Que em 2008 hajam muitos momentos porreiros como foi este.