terça-feira, março 31, 2009

Sei de um lobo...

daqui


Oh let’s just sing of the old, the good old days
Let’s just bring them back
And hear them on hi-fi stereos

a Jigsaw, Red Pony


6. Abril. 2009
18h00
Fnac Santa Catarina

sexta-feira, março 27, 2009

É Sábado, vamos ao mercadinho!


No seguimento de projectos como o "Natal feito à mão" e do "Se esta rua fosse minha..." o Plano B leva a cabo mais um evento na Rua Cândido dos Reis. A partir de amanhã, o último Sábado de cada mês passa a ser dia do "Mercadinho dos Clérigos". Artesanato, gastronomia, velharias, entre outras coisas, podem ser ali encontradas. O Porto chama por nós e nós vamos.

quinta-feira, março 26, 2009

«Vamos falar do Fado Corrido, aquele que vai atrás de quem dança e de quem canta, falamos do Fado Menor quando a guitarra, o acordeão e o contrabaixo choram baixinho; vamos falar da nossa saudade, da alma de quem tem tanto para dar. O Fado à Desgarrada, tão típico de quem dialoga e discute acesa e vibrantemente. Vamos falar daquilo que nos faz gente.»

Companhia de Dança Contemporânea de Sintra e Grupo Musical Maria Lua



segunda-feira, março 23, 2009

O Portus Cale em Destak...


...na página 4 do Destak de hoje.

sábado, março 21, 2009

No Dia Mundial da Poesia, o Segundo Poema da Cidade

O segundo poema da cidade
Foi feito de manhã
Quando o sol começou
A brincar nos telhados,
Quando os eléctricos principiaram
A atravessar as ruas sonolentas,
Quando os barbeiros abriram as portas,
Os ardinas trouxeram os jornais,
Os caixeiros vieram para as lojas
E os automóveis e os camiões
Passaram apressados, buzinando.
O segundo poema da cidade
Foi feito quando passou o enterro
Dum jovem triste que se suicidara,
Foi feito quando um milionário velho
Saiu sorrindo da casa da amante.
O segundo poema da cidade
Foi feito de manhã
Quando o sol beijou da mesma maneira
As flores, os homens, os automóveis
E os pescadores no mar.


António Rebordão Navarro, Segundo Poema da Cidade

segunda-feira, março 16, 2009

Uma nova travessia (?)

O projecto para mais uma travessia entre Porto e Gaia, desta vez pedonal, da autoria de Edgar Alves Ribeiro, aluno da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, ganhou o prémio SECIL Universidades 2008 na categoria de engenharia civil. A ideia principal e óbvia, é unir as zonas ribeirinhas das duas cidades e assim favorecer a deslocação entre as duas margens, principalmente para a população que habita ou frequenta aqueles locais.
Aqui fica um pequeno passeio virtual sobre o Douro para termos uma melhor ideia deste projecto.

terça-feira, março 10, 2009

Cinema antes do "Chá com Cinema"

A partir de hoje, na Faculdade de Direito da Universidade do Porto


Mais e mais aqui ou aqui

segunda-feira, março 09, 2009

Dantes, o Porto #8





Antigos autocarros dos STCP


[imagens retiradas daqui]

quinta-feira, março 05, 2009

04.04.2009, The Magic Numbers





The Magic Numbers
Casa da Música. Sala 2
4. Abril. 2009


Indecisos?! Eu não.

quarta-feira, março 04, 2009


I

Tive um espelho em criança
que me lembrava um rio.

Não era por aqui que eu queria começar
mas por versos diferentes
que falassem de pontes.
Só me lembrei do espelho
por causa de acordar com ele ao fundo,
escondido na memória,
trazido por um sonho desta noite.

Oval, de cabo inteiro,
foi ponto de partida nesta noite
para sonhar de coisas que não cabem em rio.
Mas posso usar o espelho
para falar de pontes.

E assim farei,
que o coração aqui se descompassa.

II

Podem ser de betão, ou de sentido,
de ferro organizado há mais de um século
mas sempre amaciado por um rio
que lhe descobre a voz.

Ou podem ser de névoa,
ou podem ser de um vento solitário
se o mar lhes é motivo transversal:
assim, muito de perto,
a foz ali ao lado e em aresta serena, deslumbrante.

Ou momentos com água equilibrados:
a estrada desigual,
curva do rio,
a festa repetida do olhar.

Podem ser de sentido, de betão,
de ferro ou de outras coisas mais humanas,
as pontes de que falo.
E equilibram as coisas e as gentes,
e aproximam palavras,
fazendo-as de reforços mais oblíquos
e aos acentos que delas
são o centro.

Podem ser do que forem
as pontes de que falo,
que nada lhes retira a alma mais oval
como a do espelho
que tive há muito tempo.

III

Tive um espelho em criança
que me lembrava um rio,
que me fez lembrar um rio,
as suas pontes.

Falei. Que o coração possa
sonhar -


Ana Luísa Amaral, E ao falar de espelhos, de pontes falarei