sexta-feira, setembro 11, 2009

Como uma estrela no dia*

*post em reposição






Como uma estrela no dia. Foi assim que eu no passado dia 18 de Julho de 2007 baptizei este post. Foi assim que eu vi os Jardins do Palácio na tarde desse dia, é assim que os continuo a ver e é assim que os quero continuar a ver. Sem esquecer Serralves, estes jardins são um dos tesouros da cidade do Porto. São palco de manhãs, tardes e algumas noites bem passadas e inesquecíveis. Para além disso, permitem uma vista fabulosa sobre a cidade, sobre o rio e sobre Gaia também. E por falar em Gaia. Estando eu a olhar a cidade desde o Palácio, reparo no outro lado do rio, na publicidade a uma operadora de telemóvel que diz: Em Grande no Porto. Ora nem de propósito, estes jardins estão sempre assim, em grande no Porto. Mas as más notícias correm: "Está na rua a recolha de assinaturas para conseguir um referendo popular sobre o destino dos Jardins do Palácio. Esta é a melhor oportunidade para travar um projecto que vai desfigurar estes jardins históricos, em nome da construção de um novo edifício para congressos empresariais." Mas as petições também. Por isso, deixo aqui o meu apoio a esta causa divulgando também os seguintes sítios na rede:

1 comentário:

Anónimo disse...

Penso que há consenso entre todos os portuenses sobre a riqueza e indispensabilidade deste espaço verde na cidade, mas a verdade é que o espaço tem estado abandonado, muito pela sua falta de versatilidade enquanto espaço público.
Parece-me que era, de facto, necessário requalificar o espaço, de forma a atribuir-lhe uma maior competência na afirmação da cidade do Porto enquanto pólo dinamizador social, económico e cultural.
É verdade que o projecto ameaça algumas árvores centenárias (presumo..), mas a área verde dos jardins não é substancialmente afectada, saindo até valorizada, na minha modesta opinião, pela complementaridade que poderá representar para com a nova infra-estrutura.
Em termos mais simples, o que procuro dizer é que parece-me preferível um jardim menos verde, mas aproveitado, que um jardim em estado bruto, mas sem capacidade de atracção de eventos.

Bento Pereira