quarta-feira, junho 11, 2008
I Feel It All, I Feel It All, I Feel It All
Foi um concerto simples. Tão simples como diz o título da música. 1 2 3 4. Nada de grandes artíficios, daqueles que parecem estar na moda. Simples. Onde a música era e foi o mais importante. Aliás, foram dois concertos. A primeira parte esteve a cargo dos desconhecidos britânicos Lawrence Arabia. Trouxeram um folk-rock cativante, e era ver no fim uma boa parte do público a levar o primeiro e até agora único álbum deles para casa. Prova, portanto, da boa abertura que proporcionaram.
Estar perto de um palco com Feist não é a mesma coisa que olhar para uma fotografia dela. Evidente. Feist apresentou-se vestida totalmente de branco, o que lhe dava um ar de fada. Daquelas fadas que entram nos nossos melhores sonhos. Ela é bonita, simpática e só por isso merece palmas. Tem um sorriso contagiante que nunca a abandona. Ensaia coros com o público. E, mais do que isso. A voz. Uma voz magnífica. Quase sempre de veludo, mas quando necessário áspera. Para além disso, as guitarras. Qual delas a mais bonita. Qual delas a que melhor lhe fica nas mãos. Ela nunca as deixa ficar mal, seja a tocar de pé, sentada no chão ou de joelhos. E no fim das músicas levanta-as o mais alto que pode. I Feel It All, One Two Three Four, Secret Heart, To Limit Your Love e Gatekeeper foram alguns dos momentos altos de um grande espectáculo. Não vou dizer que foi o concerto do ano porque muitos ainda estão para vir, mas ficará na galeria dos melhores, certamente. I Feel It All, I Feel It All, I Feel It All. Foi assim. Ontem no Coliseu.
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3 comentários:
eu estive la e gostei :-)
The owner of this blog has a strong personality because it reflects to the blog that he/she made.
Gosto mesmo da forma como descreves os (teus) momentos!
Num segundo estava aqui de passagem a ver o que acontece no teu universo, no outro estava catapultada num lugar, numa plateia... e via com os meus próprios olhos!... Essa fada de que falas! :)*
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