sábado, maio 31, 2008

Fado ao lado...do Coliseu


Esta noite, 22h30, Passos Manuel (ao lado...do Coliseu)



E eu ainda não sei falar de amor...

quinta-feira, maio 29, 2008


Estes são os rapazes que se divertiam a fazer música depois das aulas e que por muito culpa disso são para já uma das sensações do ano musical. Dos seus instrumentos sai um estilo que me era completamente desconhecido até há uns meses atrás. O afro-pop. Soa mesmo bem.


Eles são os Vampire Weekend e na madrugada de Sexta para Sábado vão actuar na sala 2 da Casa da Música. Aquilo vai apertar mas sou bem capaz de me mexer um bocadinho.

The greatest but not the greatest

A menina veio mas não encantou. Não foi um concerto do tamanho da Torre dos Clérigos. Longe disso. Muito longe. Nem encheu as medidas de um Coliseu cinzento, como o tempo que fazia lá fora, misturado com tons cor de laranja berrantes. (É bom que a Optimus traga até cá artistas porreiros, mas exagera na publicidade que cria em torno dos espectáculos.) Eu não contava que houvesse primeira parte. Não sabia. Nem soube nem quero saber quem são o rapaz e a rapariga que a um quarto de hora para as 22 saltaram sem mais nem menos para cima do palco. Ele até podia saber tocar e fazer umas brincadeiras, mas ela nao sabia dançar quanto mais cantar. Depois, o momento mais aguardado. Eu ainda conseguia estar bem disposto, aliás, nunca vou para um concerto de outra maneira, e levava comigo uma grande espectativa. Para além disso, os ecos vindos de Lisboa falavam em algo arrebatador. No Porto isso não aconteceu. Cá, houve uma jukebox a tocar repetitivamente até ao fim com todas as músicas a soarem ao mesmo. A pior The Greatest que já ouvi. Sem improviso em todo o alinhamento. Houveram também números que me deram a sensação de déjá vu. (Ou eu não devia ter lido as crónicas do concerto da capital ?! Se calhar não, mas foi muita a curiosidade). Gente que se levantava constantemente da plateia, não para aplaudir mas para sair. Sim, para sair. Palmas descompassadas e forçadas. Gritos histéricos próprios destas coisas, mas que ali pareceram completamente inoportunos. Flores que não me fizeram sorrir, mas rir. Apenas Blue deu cor ao espectáculo.
Ainda bem que em Dezembro de 2006 estive no Batalha. Lá as coisas também não foram perfeitas. Foram melhores. No entanto, este primeiro grande barrete da minha vida não muda a minha opinião. Há ali uma grande voz, belas letras, e atrás uma grande banda. Só que há noites e noites.

segunda-feira, maio 26, 2008

Encanta menina

Sim. A menina é ela. A música do Jorge Cruz que se pode ouvir no post anterior era (e é) para ela. Anda menina. E não é que vem mesmo?!


Cat Power, esta Quarta, na noite do Coliseu, pelas 22h00. Haja tempestade em (ou com) copos de qualquer coisa.




Learn to say the same thing
Let us hold fast to saying the same thing

quinta-feira, maio 22, 2008




domingo, maio 18, 2008






quinta-feira, maio 15, 2008

Em qualquer parte estou presente



O evento já aconteceu. Eu, talvez distraído, só ontem ao fim do dia tomei conhecimento do mesmo. "O meu coração ficará no Porto" foi um programa dedicado às comemorações do dia (14 de Maio de 1958) em que a cidade recebeu Humberto Delgado, o "General sem medo". Serviu para evocar a sua memória, tendo sido realizadas algumas iniciativas ao longo do dia, incluindo a inauguração da estátua do General, da autoria de José Rodrigues, na Praça Carlos Alberto. Passou o dia, mas ficam a iniciativa, a memória e principalmente a frase. O meu coração ficará no Porto. Sempre.

domingo, maio 11, 2008

HÁ NOMES MÁGICOS, dizias tu, falando-me de lugares, pessoas e coisas: berlinde, Sara, Abril, concha ou jardim. Eu acrescentava: arca d´água, lembrando-me de um parque, altos plátanos, a continental cidade do Porto, azulejos amarelos entre o granito enegrecido pelos fumos.

quinta-feira, maio 08, 2008






you in my arms

domingo, maio 04, 2008

A Brasileira, 105 anos


"Foi a 4 de Maio de 1903 que abriu as portas, pela primeira vez, o café A Brasileira, estabelecimento fundado por Adriano Teles, um farmacêutico da Rua do Bonjardim que fez fortuna no Brasil com o negócio do café. A Brasileira da época era apenas uma pequena loja onde se vendia café e se servia e bebia café à chávena e, por isso, tinha pouco a ver com a casa que, a partir de Março de 1938 (há 70 anos, portanto) ficou indelevelmente ligado à história da cultura e dos movimentos cívicos da cidade do Porto. O edifício inicial foi projectado pelo arquitecto Francisco de Oliveira Ferreira, mas foi a profunda intervenção realizada na década de 1930, sob desenho de Januário Godinho, que conferiu ao imóvel o fausto que o tornou célebre, avultando, na decoração, as esculturas de Henrique Moreira, os espelhos franceses, os alabastros, os mármores, os alabastros de Vimioso e o mobiliário em couro. Entre 1903 e 1938, Adriano Teles consegui construir uma empresa de sucesso no sector dos cafés. Ancorada no slogan "O melhor café é o da Brasileira", pintado em fachadas de todo o país, ao longo das estradas e da via-férrea, a marca cresceu e o farmacêutico comprou os edifícios vizinhos da loja original, tendo em vista a futura expansão. Durante os primeiros anos, o estabelecimento oferecia uma chávena de café a quem comprasse um saco de grãos, tendo o crescimento da firma levado também à abertura de filiais em Lisboa, em 1905, e em Braga, dois anos depois. Nas décadas de 1950 e 1960, segundo esta semana recordou o jornalista Germano Silva num texto publicado no Jornal de Notícias, A Brasileira era um lugar onde se reuniam os literatos, jornalistas, políticos e gente do teatro da cidade do Porto. "Com uma curiosidade: os homens da Esquerda sentavam-se ao lado direito; e os da Direita ocupavam as mesas dispostas no lado esquerdo", recordou Germano Silva."

in
Público, 04/04/2008

quinta-feira, maio 01, 2008

Ao passar nos Aliados


No dia em que o eléctrico andou a preto e branco.